O livro sobre o diário de Anne termina com esta passagem sobre o seu fim. … “semanas antes da libertação” …. Apenas o pai sobreviveu. O diário de Anne Frank é, talvez, o livro mais lido de sempre tendo-se tornado um símbolo do martírio do povo judeu na 2ª Guerra Mundial. Apesar do número de vendas, há muita literatura sobre o diário e especula-se um pouco à volta de quem traíu esta família que vivia escondida num local insuspeito. Alguem conhecido? um empregado? ou uma funcionária da limpeza do armazém? O que é certo é que alguém (por sua ignorancia ou egismo) pretende ganhar mais para alem do que ja tem a qualquer custo nem que para isso outros tenham de sofrer...
Anne Frank N.a. 12 de Julho de 1929 |
O diário de Anne Frank comoveu o mundo, como um documento pungente de um dos períodos mais tristes da História, o Holocausto. De 12 de junho de 1942, dia do seu 13.º aniversário, a 4 de agosto de 1944, quando a família Frank foi mandada para o campo de concentração de Auschwitz, Anne escreveu diariamente no seu diário.
O relato de Anne termina abruptamente, quando a Gestapo prende a família, que viveu escondida durante dois anos no sótão do escritório do pai, Otto Frank, em Amsterdam. Único sobrevivente, Otto conseguiu reaver o diário da filha, guardado por uma funcionária, e publicou-o em 1947. Em 1953, o livro foi lançado nos Estados Unidos e, hoje, traduzido para 58 idiomas, ainda é o testemunho esperançoso de uma adolescente diante da brutalidade do nazismo.
É dificil, deveras dificil , elaborar uma opinião diferente de qualquer ser verdadeiramente humano sobre o holocausto e que não contenha sentimentos de tristeza, angústia, revolta, impotência, depois de ler este diário ainda na escolaridade preparatoria, nos meus ainda 15 anos de idade mais inconformada fico sobre como foi possível a humanidade deixar que um louco, violentamente anti-semita, especialmente dos Judeus, cometesse tanta atrocidade ao mesmo tempo, pela estúpida ambição do poder.
Quem le o dário de Anne Frank consegue sentir a intensidade de toda a situação por ela vivida enclausurada durante dois longos anos nuns catacúmbicos anexos duma habitação. Com a agravante de se passar na sua adolescência, destruindo-lhe parte dos seus anseios, ideais, sonhos e, sobretudo, da sua alegria.
A escrita de Anne é muito bela sobretudo porque ela percorre uma fase juvenil, quiçá imatura, mas termina com força e revelando inocentenmente a sua maturidade. Aliás, o seu sonho era precisamente ser jornalista ou escritora. Anne nasceu na Alemanha em 1929, mais precisamente em Frankfurt a 12 de Julho. Quando tinha quatro anos os pais viram-se obrigados a refugiarem-se na Holanda, país, então, considerado neutro. Ocorridos sete anos Hitler invade a Holanda o que os obriga a viverem escondidos nuns anexos por trás dum edificio onde funcionava a empresa do pai. A 4 de Agosto de 1944, ouvem o ruido dum carro a estacionar à porta. Era a Polícia de Segurança alemã. São levados para um campo de trânsito na Holanda e, pouco tempo depois, para Auschwitz. Um mês após Anne e a irmã Margot são levadas, num comboio de carga, para o campo de Bergen-Belsen onde ambas contraem tifo e morrem algumas semanas antes da libertação.
O relato de Anne termina abruptamente, quando a Gestapo prende a família, que viveu escondida durante dois anos no sótão do escritório do pai, Otto Frank, em Amsterdam. Único sobrevivente, Otto conseguiu reaver o diário da filha, guardado por uma funcionária, e publicou-o em 1947. Em 1953, o livro foi lançado nos Estados Unidos e, hoje, traduzido para 58 idiomas, ainda é o testemunho esperançoso de uma adolescente diante da brutalidade do nazismo.
É dificil, deveras dificil , elaborar uma opinião diferente de qualquer ser verdadeiramente humano sobre o holocausto e que não contenha sentimentos de tristeza, angústia, revolta, impotência, depois de ler este diário ainda na escolaridade preparatoria, nos meus ainda 15 anos de idade mais inconformada fico sobre como foi possível a humanidade deixar que um louco, violentamente anti-semita, especialmente dos Judeus, cometesse tanta atrocidade ao mesmo tempo, pela estúpida ambição do poder.
Quem le o dário de Anne Frank consegue sentir a intensidade de toda a situação por ela vivida enclausurada durante dois longos anos nuns catacúmbicos anexos duma habitação. Com a agravante de se passar na sua adolescência, destruindo-lhe parte dos seus anseios, ideais, sonhos e, sobretudo, da sua alegria.
A escrita de Anne é muito bela sobretudo porque ela percorre uma fase juvenil, quiçá imatura, mas termina com força e revelando inocentenmente a sua maturidade. Aliás, o seu sonho era precisamente ser jornalista ou escritora. Anne nasceu na Alemanha em 1929, mais precisamente em Frankfurt a 12 de Julho. Quando tinha quatro anos os pais viram-se obrigados a refugiarem-se na Holanda, país, então, considerado neutro. Ocorridos sete anos Hitler invade a Holanda o que os obriga a viverem escondidos nuns anexos por trás dum edificio onde funcionava a empresa do pai. A 4 de Agosto de 1944, ouvem o ruido dum carro a estacionar à porta. Era a Polícia de Segurança alemã. São levados para um campo de trânsito na Holanda e, pouco tempo depois, para Auschwitz. Um mês após Anne e a irmã Margot são levadas, num comboio de carga, para o campo de Bergen-Belsen onde ambas contraem tifo e morrem algumas semanas antes da libertação.
O livro sobre o diário de Anne termina com esta passagem sobre o seu fim. … “semanas antes da libertação” …. Apenas o pai sobreviveu. O diário de Anne Frank é, talvez, o livro mais lido de sempre tendo-se tornado um símbolo do martírio do povo judeu na 2ª Guerra Mundial. Apesar do número de vendas, há muita literatura sobre o diário e especula-se um pouco à volta de quem traíu esta família que vivia escondida num local insuspeito. Alguem conhecido? um empregado? ou uma funcionária da limpeza do armazém? O que é certo é que alguém (por sua ignorancia ou egismo) pretende ganhar mais para alem do que ja tem a qualquer custo nem que para isso outros tenham de sofrer...
Contudo... trouxe-me a memoria tudo aquilo que senti quando li este livro, sobre o qual, alias, tambem opinei, tendo sido igualmente a versao designada por definitiva a que eu li. Identifico-me inteiramente com tudo o que disse sobre o livro e colhi praticamente as mesmas impressoes. Tambem me surpreendeu, por exemplo, a escolha de Anne das suas leituras, revelando uma maturidade precoce para a sua idade e grande poder de reflexao. Recordo-me, por exemplo da analise que ela faz do caracter alemao, nao deixando de pensar que, apesar de judia era ela propria alema e portanto, tambem teria algo desse caracter.
Assistimos ao despertar da sua sexualidade do seu periodo de descoberta tipico da adolescencia, etc. E a sua ansia de cultura que, no fundo, talvez por se encontrarem todos na situaçao em que se encontravam, era comum a quase todos, levando-os a passarem grande parte dos seus dias a ler, incluindo documentos de cursos por correspondencia em contraste com aqueles dias em que nao se podiam quase mexer para nao fazer barulho, nem sair do anexo para despejar o balde das fezes, como tao bem referiu. A sua escolha de passagens do livro foi muito adequada. Impressionou-me e fez-me pensar...
Que Anne descanse agora em paz mas que nunca seja esquecida. O seu Diario acabou por prestar um serviço a civilizaçao e servir de voz aos milhoes que desapareceram devido a um dos crimes mais barbaros que a Humanidade ja conheceu...
Assistimos ao despertar da sua sexualidade do seu periodo de descoberta tipico da adolescencia, etc. E a sua ansia de cultura que, no fundo, talvez por se encontrarem todos na situaçao em que se encontravam, era comum a quase todos, levando-os a passarem grande parte dos seus dias a ler, incluindo documentos de cursos por correspondencia em contraste com aqueles dias em que nao se podiam quase mexer para nao fazer barulho, nem sair do anexo para despejar o balde das fezes, como tao bem referiu. A sua escolha de passagens do livro foi muito adequada. Impressionou-me e fez-me pensar...
Que Anne descanse agora em paz mas que nunca seja esquecida. O seu Diario acabou por prestar um serviço a civilizaçao e servir de voz aos milhoes que desapareceram devido a um dos crimes mais barbaros que a Humanidade ja conheceu...
Dalia Kiakilir Agostinho
Oxford, 04 de Novembro de 2012
Oxford, 04 de Novembro de 2012
Diario de Anne Frank - O Filme
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