O dia começa cedo, as 4 da manha antes dos galos cantarem, levantamo-nos, sem tempo para um ideal pequeno-almoço, o aroma do café serve para ajudar a despertar.
saímos pela porta fora, ainda esta escuro, o sol ainda não brilha, no entanto já se vêem carros na rua, e nos que não temos carro, a caminho dos transportes públicos caminhamos.
No autocarro, o silencio...
A expressão dos passageiros que ainda dormem mas que continuam despertos para tentar "não deixar fugir o seu destino"
Contentes talvez não, mas decerto gratos por terem esta rotina no seu dia-a-dia que no fim é aquela que os sustenta.
Muito já contribuíram para o pais que vivem,
Dedicaram praticamente a sua vida inteira nesta rotina que decerto é benéfico para eles mas com certeza também para o seu pais.
No entanto são obrigados a continuarem com esta rotina ate aos seus 65 anos, mesmo assim, apesar de terem atingido a idade continuam...
É lamentável.... a reforma não ajuda, pois o mercado não é barato... têm de se sustentar, alimentar, cuidar da sua saúde... por isso sujeitam-se...
Custa-me ver os idosos a trabalhar... sujeitarem-se a esforços físicos que notavelmente são agressivos...
No entanto admiro forca de vontade, que mesmo no seu ritmo lento, aguentam a dor e o sofrimento. E não se queixam...
Infelizmente...
Dalia Kiakilir
Oxford, 09 de Maio de 2016
Dalia Kiakilir
Oxford, 09 de Maio de 2016
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